Eu encontrei o que mudou, enquanto me reconstruia Peças novas, novo dia Novo eu, nova fase Onde peças antigas foram perdendo o encaixe Na sintonia da base, rimando bibliotecas Entre eras e épocas Fazendo um PC velho virar a minha discoteca Desistir? Jamais! Até porque São meus manos, 3 anos Uma promessa e um amor, eu não posso me abater! Só viver, correr, cair, tentar Apostei todas as fichas e já é tarde pra largar Vítimas de um destino, prólogo indeciso Só nos resta a questão sobre quem será o próximo E quem vai ir, quem vai ficar Quem vai trair, quem vai matar? E a indecisão se predomina junto ao medo de errar E é errado vim querer dizer, ou apontar o culpado Já que todo mundo peca, não tire o seu da reta apontando o dedo pro lado Eu vejo tanta mão pro alto Mas poucos estão orando Muitos estão se rendendo E a ideia de orar poucos estão agregando Só estão se agredindo, tentando manter o equilíbrio, usando o desequilíbrio Registrado a pagar, pela morte bebemos Pela vida brindemos, oramos ou vivemos? Pra ter história pra contar