Outra semana vegetando, pensando Qual a próxima dose do seu corpo? Vontade e intenção tão amargando Minha gana, a madruga e você me deixam louco Primeiro vício foi seu beijo, desejo Mas o segundo passo me fez contemplar Sua telepatia contorna meus pensamentos Pra que atrasar o momento se hoje só vai dar Ela Nua na madruga, nua na madruga, nua na madruga Sem senso e sem vontade de ir embora Nua na madruga, nua na madruga, nua na madruga Quis ser prudente, mas razão não colabora Tentou te esquecer Mas já deu pra ver Que você conseguiu prender A atenção de que tem toda Tentei te descrever Foda é me atrever Pouca roupa, voz rouca Saindo dessa linda boca Muito chão pra percorrer Quartos para amanhecer Se é colchonete com você Faz parecer privê De tardezinha ir pra rua Tomar uma cerva no bar À noite a luz da lua Ilumina No frevo é comum Que a atenção seja só sua Durante a noite turbulenta Minha mente insinua No presente contente Reflito olho pra lua Antes da alvorada somos três Eu, a onda e você nua Não viaje na minha lombra Particular Ela não foi de ninguém Hoje quer ser só minha Se eu gostar dela Eu perco o jogo e desalinho Belas são as rosas Mas malévolos os espinhos É uma pena que vivamos de momento Se é pra passar que seja bem lento Ela perdeu a razão E a minha eu perdi faz tempo