Ao cantar do galo vem a madrugada encilho o cavalo prá mais uma tropeada meu cachorro late a tropa mugindo uma cuia de mate depois vou partindo 2x: Vejo no horizonte os raios de sol a boiada cruzando e o pó levantando todo em caracol. O bater do casco, do meu pingo amigo vão deixando rastros por onde eu sigo vento, chuva e mormaço, enfrento na vida no rosto, e nos braços, as marcas da lida 2x: Meu poncho coberto de poeira de estrada só me desatina a saudade da china em cada tropeada.