Nesses bailes de campanha num fundão de corredor Encontrei um índio velho calaveira e dançador Metido a facão sem cabo, do mulherio um terror Sem uma arrulea no bolso mas com pose de doutor Só ouviu aquele alarido Mulher falou para o marido o sebastião é um pavor Manera sebastião, bastião vai manerando Que as moças estão se queixando que você está se passando Sebastião, um homem velho continua sem respeito Acinturou uma coroa que fez estufar o peito A mão subia e descia das cadeiras até as costas E perguntava sorrindo é assim que a titia gosta? Ui, ui, ui, ai, sebastião O efeito da tua mão tá me deixando disposta Igual que linguiça seca a moça vem se requebrando E o bastião que não é louco já pegou e seguiu botando Toca, toca e dele-dele; mete a perna, aperta e encosta A mão boba sobe e desce fazendo pressão nas costas Ui, ui, ui, ai, sebastião O calorzinho da mão tá me deixando disposta