Vanerão Rancho escondido no mato na dobra do descampado E o chinalero grudado, o mesmo que um carrapato A cordeona que gagueja numa vanerita pampa E o pulguero a meia guampa rezendo um culto de igreja E o pulguero a meia guampa rezendo um culto de igreja China com flor do vestido, como bandeira de guerra E o cheiro doce da terra subindo do chão batido Xirua boleia a anca num meio trote chasqueiro E a fumaça do candieiro como baba de potranca E a fumaça do candieiro como baba de potranca O chamamé e a milonga, o vaneirão marca touro Tirando notas de choro da velha gaita bailonga E dizer que esta beleza que todo esse quadro vivo Pertence ao museu nativo da nossa velha pureza Pertence ao museu nativo da nossa velha pureza Mataram nas madrugadas do cenário gauchesco E o sarau carnavalesco contempla as tiangas peladas E o reino das Salomés nos tempos estilizados Entre travestis e veados, as tangas e os Top-less Entre travestis e veados, as tangas e os Top-less Ali ninguém acha feio a moda que evoluciona O gaiteiro e a Sinhá Dona floreando o bico do seio E a tendência do society num devaneio me alongo Prefiro mais os bailongos nas barrancas do Uruguai Prefiro mais os bailongos nas barrancas do Uruguai