O azul vai pintando a lagoa, é a cor do bonito aguapé Cochilando na beira das águas, fera mansa, o senhor Jacaré Tuiuiú fez seu ninho num galho nos mostrando o quanto a mãe é boa Garça branca vestida de noiva pede paz revoando a lagoa Não há nada mais bonito nem existe nada igual Ao querido Mato Grosso e ao bonito Pantanal Não há nada mais bonito nem existe nada igual Ao querido Mato Grosso e ao bonito Pantanal Na copava das árvores altas ronca grosso o bugio namorando E na costa do verde Bonito, capivara e veado pastando O tahã sentinela das aves abre o bico se vê movimento Colhereiro nos fundo das águas vai lavrando e colhendo o sustento Não há nada mais bonito nem existe nada igual Ao querido Mato Grosso e ao bonito Pantanal Não há nada mais bonito nem existe nada igual Ao querido Mato Grosso e ao bonito Pantanal Biguatinga mergulha nas águas, traz no bico mais um lambari Interrompe o passeio tranqüilo do Pintado e do Surubi Dona Arara mais que barulhenta pinta as matas e o céu de repente Na conversa que tem entre elas pede aos homens respeito com a gente. Meu querido Mato Grosso meu bonito pantanal. O homem já está crescido deixou de ser animal.