Tio Nanato e Gaúcho da Fronteira Gaúcho da Fronteira Vaneira Encilhei um mouro velho que apelidei de tarugo E atei a cola do macho, bem no tranco do sabugo Vou procurar bóia nova, chega de comer refugo! Paleteia mouro velho tu não vai frouxar o garrão - Quero beber água benta com gostinho de batom. Num rancharedo de vila escutei uma cordeona, Corcoveando uma vaneira que nem queixa redomona; Pra mim que venho agachado com suor molhando a carona! Pra mim que venho atrasado só lidando com os bichos Pedi licença a gritei e mandei guasquear o xixo, Nem que me rape o bocó, hoje eu vou frouxar o rabicho. Dei de mão numa crinuda que me olhou de revesgueio Fiz um convite esquisito e uma proposta no meio, Amanheci de orelha murcha e a tchanga pedido freio