Fandango véio de gala num rancho à beira de estrada Onde a cordeona se embala retoçando a madrugada A gauchada faceira dançando e batendo o pé Numa bailanta campeira de barro e de Santa Fé A gauchada faceira dançando e batendo o pé Numa bailanta campeira de barro e de Santa Fé E o gaiteiro bom de fole e a moçada bem faceira A tarefa não é mole, mas se vai a noite inteira A cordeona resmungando e um xirú metendo o laço De peito aberto cantando e grudado num contrapasso A cordeona resmungando e um xirú metendo o laço De peito aberto cantando e grudado num contrapasso E as chinoquinhas dançando num contrapasso que embala Balançando, balançando, fazendo a vorta na sala As perninhas bonitinhas cruzando as saias por baixo E as boquinhas bem pintadas dando sorriso pros macho As perninhas bonitinhas cruzando as saias por baixo E as boquinhas bem pintadas dando sorriso pros macho E o velho Juca lá num canto fica lá ajeitando o peito E a gurizada que é um santo vão dançando satisfeito E as véia ali bem sentada com olhar de Jararaca Bombiando se a gurizada não tá esfregando a guaiaca E as véia ali bem sentada com olhar de Jararaca Bombiando se a gurizada não tá esfregando a guaiaca Gaita, guitarra e cantiga, e lá se vai a noite inteira Dançando na moda antiga chamamé, xote e vanera Baile véio de candeeiro que deixou a marca na história Com exemplo missioneiro pra gurizada de agora Baile véio de candeeiro que deixou a marca na história Com exemplo missioneiro pra gurizada de agora