Lua de sangue prenuncia sobre a aldeia a maldição Maricá, flechas serpentes! Gigantesca árvore fantasmagórica Com ossos de humanos devorados suspensos no ar Macacos predadores dela saltam pra atacar É noite de agonia às margens do rio Berokan É a lenda mais horrenda InãMahãduKarajá Gigantes do mal invadem a clareira Para raptarem as mulheres da aldeia Eis que surge maricá pra lutar O guerreiro ferido é curado Pela pintura da cobra-cunhã E a Mãe-Rã revela ao arqueiro O segredo das flechas serpentes Dispara Maricá as flechas no ar Para combater os macacos colossais As feras canibais Dispara Maricá para então vingar Os irmãos Karajás devorados ao caçar Os grandes animais E as criaturas desabam no chão Kananciuê envia o trovão Que destrói a garganta voraz É paz na aldeia, é libertação