Pra que fingir se não sentes mais nada A essência da vida eu vejo engarrafada A natureza está morta A bicicleta já torta Um retrato em cinzas só pra me exibir Venha pra perto, fujamos de casa Em rumo incerto seguiremos sem asa Há uma ferida exposta Vire-se de costas E esqueça do resto e me deixa sentir "Abram suas cabeças: os Ganeshas chegaram, atraindo boa sorte e removendo obstáculos do caminho de suas vidas. Vamos esquecer de tudo por um instante, nos fantasiar de moscas gigantes, morangos e hortelãs e inventar trinta coisas pelo amanhã... Porque nunca é tarde pra começar tudo de novo" Vomitaremos pedras de gelo de sangue Formatadas rolarão conosco no mangue Grita que me ama E na dança me chama Sujaremos nossos pés depois de sumir