Galvão

Rir de Mim

Galvão


Por vezes, eu danço sozinho
Eu ligo o rádio, escondido, num cantinho
Para que ninguém me veja, e não me vendo
Eu (feliz!) possa dançar

Eu já não sei donde foi que eu soube disso
Mas não me canso de tanto perguntar
Se já parei de cantar, de dançar?
Parei de rir das graças que me contam?

Mas, hoje em dia, as pessoas estressadas
Angustiadas, já não contam mais estórias engraçadas
Sabendo disso, assim, eu as invento
E rio delas e também rio de mim

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