Tom: E A7 Manoel enverga um olho pra beber D7 Bem no fundo da caneca tem o mar G D7 G D7 G Mas a sereia no coqueiro só o poeta pode ver E7 A7 E7 Pois na peleja o outro olho cego é interestelar A7 interestelar da cor de macarrão D7 Pendurado na lapela do escritor G D7 G D7 G A fome come todo o tempo o miolo de um pão E7 A7 E7 E faz trilha de estrela em cima lá do equador A7 De cima do Equador coava o café D7 O poeta numa bolha de sabão G D7 G D7 G Ele pula na maçã de Newton pela chaminé E7 A7 E7 E vai desaguar no mar da íris do camaleão A7 A íris do camaleão muda de cor D7 Quando ouve o poeta versejar G D7 G D7 G Ela fica de tocaia dentro de um beija-flor E7 A7 E7 F#7 Esperando a lua nova vir pra se desabrochar B7 Pra se desabrochar não basta um alçapão E7 Não se toca um Elfo como Manoel A7 E7 A7 E7 A7 Que vem à fonte dos desejos encilhar seu alazão F#7 B7 Pra buscar no horizonte as notas que vão do papel E7 Ebm7 C#m7