Você não sabe Mas, às vezes abro a geladeira Paro, olho, demoro E fico pensando no que eu gostaria de comer Você não sabe Mas, às vezes abro a geladeira Paro, olho, demoro E fico pensando no que eu gostaria de comer E não tem pra pegar, agarrar Puxar, puxar pra fora Nada que meu paladar queira ou que me sacie Nenhuma caixa, garrafa, embalagem ou metáfora, nem Você não sabe Mas, às vezes abro a geladeira Então eu desisto de resolver isso Eu desisto de resolver isso Eu desisto de resolver isso Eu... Eu desisto... Eu desisto de Você não sabe Mas, às vezes abro a geladeira Paro, olho, demoro E fico pensando no que eu gostaria de comer E não tem pra pegar, agarrar Puxar, puxar pra fora Nada que meu paladar queira ou que me sacie Nenhuma caixa, garrafa, embalagem ou metáfora, nem Você não sabe Mas, às vezes abro a geladeira Paro, olho, demoro E fico pensando no que eu gostaria de comer E não tem pra pegar, agarrar Puxar, puxar pra fora Nada que meu paladar queira ou que me sacie Nenhuma caixa, garrafa, embalagem ou metáfora, nem Você não sabe Mas, às vezes abro a vida inteira Paro, olho, devoro