\ É mó perrê É mó perrê É mó perrê É mó perrê ó mais vou vencer ó... (BIS) Na favela ai Quem não tem estudo vai se ferra Passa mó perreio È o bicho feio No veneno Sofre vários trutas Luta a vida é mó disputa Se assim não for fica pra próxima vez Passa amanha Deu sorte Quem uma ficha fez Mais talvez Se passar no teste Só que será só 3 Vagas pra Mil Viu Tiu È toda vez assim Bom não é pra mim È ruim Pra todo sofredor Tem que por seja como for A menti la no céu Em Deus se apegar Pra caminhada ser firmex Na luta vá, eu fui de motoca Igual o Petasca meu camarada Pelas estradas da vida Defendendo o pão a milhão Passa mó sufoco Zoio meu irmão Fazendo a manutenção Dói no coração Mais disposição nunca faltou O bicho pega com certeza Mais va sem fraqueja A gente ta ligado que está Ta mó perrê Com toda massa é embaça Sempre assim Trampa de dia pra comer a noite enfim, Esperando só melhorar um pouco Pode custar mais justa a lei do ceu é A gente sofre mais Deus nunca pica a mula Nunca deixa na mão Nem da mancada, jamais que nada Ele nos guia toda hora, de cima das nuvens Quem é da favela segue assim Sempre com fé Do jeito que vai mais não cai Se mantem em pé, tipo assim que é O objetivo nosso é so vencer É mó perrê Mais vai fazer o que Desanimar não posso Incerto é o futuro Mais desistir jamais A gente não tem escola, Não tem saúde Não tem emprego Não tem dinheiro É mó perrê É mó perrê É mó perrê É mó perrê É mó perrê ó mais vou vencer ó... (BIS) Não, não posso desistir Vou seguir Em Itapevi aprendi Sou capaz, sei que faz Mó efeito pensar positivo Traz, força pro espírito Paz, tranqüiliza a caminhada Pode trovejar, relampear, chover canivete e pá O povo batalhá, a vida inteira trabalha Mecânico, Funileiro Já encarei servente de pedreiro Lá na 18 de fevereiro Ripa o sorveteiro Guerreiros são os marreteiros do trem É uma opção também Com certeza nunca é tarde Arde as conseqüências Para aqueles que são covardes Não perca tempo encare a realidade Triste é verdade, maldade não importa Seu João cinquentão é sangue bom Meu coroa Luto ate o fim nos diz Ser infeliz Nunca é bom ninguém quis Por isso fiz a minha 100 massagem, pregando a PAZ, a todo gás Acordando cedo no sereno Sol e Chuva Guerreiro sendo e tendo forças para superar Vários problemas que querem nos atrasar O povo pobre sofre né Mais segue em pé, meu Tio Zé Viu que fraqueza ai nem é A catia quase o levou para a cidade do pé Junto se esquivou Contente estou e vou Me identifico com a maloca Certo UEBA Sou da favela e nela eu luto E não vou desistir Se eu bem seguir assim, ate o fim não tem pra ninguém Com certeza serei, um exemplo bom pra alguém Função aqui fez, na vez, uma humilde preza Serio 100 pesar está a idéia no AR Pro bem de nóis,o povo da favela que não há nada Que a gente não possa fazer É mó perrê É mó perrê É mó perrê É mó perrê ó mais vou vencer ó... (BIS)