Fullheart

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Fullheart


Refletindo, olhando para nós mesmos... 
não vemos presunção em nos sentirmos alheios
considerando o que nos cerca. 
Explico: o individualismo aqui não se deve confundir
com egocentrismo. 
Eu não estou dizendo que estamos além de ti. 
Seguimos em paralelo em buscas distintas...
e não acho que buscamos algo de fato. 
Expostos à fragilidade da memória, o que estamos
tentando parecer? 
Será que mudamos algo à nossa volta ou apenas a nós
mesmos? 
Se a nossa rebeldia não é tão eficaz, 
por que não gastar energia com coisas mais produtivas
e que nos façam bem? 
Eu tenho meus amigos (melhores que os seus), não há
razão para te invejar. 
Quando eu os encontro, o tempo não nos satisfaz. 
É algo que podemos chamar de "nosso". 
É quando cada momento se torna um fim e não um meio,
nada mais importa e a meta somos nós. 
Eu não estou dizendo que não podemos nos enganar