Eu sei Sei que devo me encontrar Em cada espelho, luz e trevas apreciar Hoje eu sei Que não posso mais sentir Entre o algoz e a espada, meu destino a se cumprir São tantos gritos escutados Ossos partidos, sangue derramado Em cada golpe uma lembrança Pela maldade me sinto honrado Vejo a face da ilusão Me mostre o caminho da destruição Me rendo a moléstia da discórdia Vendendo assim a minha sorte Vivo em sombras da escuridão Banhando o chão com o sangue irmão Assim perdura a minha sina Plantando o ódio em minha vida Eu sei Hoje eu sei o que me tornei As lembranças de outrora, nada me importa mais agora Hoje eu sei Que cresci, que melhorei Caminho calado sobre um sonho acordado Me aclamo no espelho da falsa paz que tentei buscar Seguindo em falso, sonhando essa luz encontrar São tantos gritos do passado Apenas o alívio por ser um soldado Em cada olhar uma lembrança Por fazer parte do outro lado Vejo a face da ilusão Sangrando o mundo todo em vão Me rendo a moléstia da discórdia Hoje eu clamo por minha morte Vivo em sombras da escuridão Espalho no mundo o sangue irmão Assim perdura a minha sina Plantando o ódio em minha vida