Não chamei mulher de égua, cruz, credo Virgem Maria Eu juro em nome daquela que me deu a luz do dia - Só estou falando a verdade por que o meu pai não metia Não ofendo o semelhante, nem uso demagogia. Dos versos sou um escravo E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria. Quem criticou os meus versos É louco, grosso e sem estudo Prendam a eguada de vocês Que eu já soltei o meu cuiudo. Um sujeito um conterrâneo, cheio de antepatia Desses tipinho ordinário, tareco sem serventia - Quis me intrigar com meu povo que adoram minha cantoria Mais os meus fãs são sincero não entraram nessa fria. Eu de vocês sou um escravo E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria. Minha letra é pura e divina e não tem pornografia E os versos de minha marca é um selo de garantia - São simplezinhos mais tem bastante filosofia, Chego as vezes andar embalado nos braços da nostalgia. Do meu povão sou um escravo E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria. O que eu mais gosto no mundo é de um verso de atrofia E uma oito baixo roncando, moda estilo Tio Bilia - Churrasco gordo e carreira e uma pingo na estravaria E em vinte de setembro desfilar em Vacaria. Do meu Rio Grande sou um escravo E todas as letras que eu gravo é um manancial de grosseria.