Assim como ninguém Talvez, haja querido! Que lhe a adorava tanto Que ânsia que senti! Por ela, fiz-me terno Honrado e bom marido! Em campo de trabalho A vida converti! Ao cabo de algum tempo Devendo seu carinho! Nascia um pequenito Orgulho de meu lar! Era meu sonho ter Em breve um doce ninho! Ser chefe de família Honrado a trabalhar! Mas, uma noite de reis Quando ao meu lar regressava! Comprovei que me enganava Com o amigo mais fiel! Querido amor meu próprio Quis vingar este ultraje! Cheio de irá e coragem Sem compaixão os matei! Que quadro companheiro Nem quero recorda-me! Encheu-me de vergonha De ódio e de rancor! Que vale ser bondoso Se para-me eu vingar-me? Cravaram em meu peito A flecha desta dor! Por isso companheiro É sendo noite de reis! Os sapatinhos fora Onde ele lá os deixou! Espera um momentinho Não sabe que a mãe dele! Por falsa e por canalha Teu pai já a matou!