Francisco Alves

No Arranha-céu da Vida

Francisco Alves


Num arranha-céu você foi morar
Para melhor comtemplar meu sofrer, meu penar!
Eu que só tenho as ruas para passear
Me contento com a luz que Deus me dá
A linda luz do luar

Quero alegrar-me, não posso, meu canto é tristonho
Pois, se o amor que era grande, hoje em dia é sonho
Mas, dentro da madrugada, na sua porta hei de estar
Para deixa-la bem triste com meu cantar

E pelas ruas bonitas da minha cidade
Para esconder a tristeza e a infelicidade
Eu vou cantando esta valsa, valsa que fiz por amor
De quem não quis ou não soube me dar valor