Quem se deixou escravizar E no abismo, despencar De um amor qualquer? Quem no aceso da paixão Entregou o coração À uma mulher? Não soube o mundo compreender Nem a arte de viver! Nem chegou, mesmo De leve, a perceber! (Aí meu Deus) Que o mundo é sonho, fantasia Desengano, alegria! Sofrimento, ironia! Nas asas brancas da ilusão Nossa imaginação Pelo espaço, vai, vai, vai Sem desconfiar! Que mais tarde cai Para nunca mais voar