Não ligas a minha mágoa! Muito embora, cheios d'água Que meus olhos queiram chorar! Não olhes este sorriso que trago Porque preciso a minha dor ocultar! Não te importo que se faça! Tu deixas que eu me desfaça Sempre ocultando está dor! Está mágoa carcereira Que fez de prisioneira Minha alma, todo amor Eu vejo que as outras façam Como as aves que se esvoaçam! Sorrindo a quem lhes quer bem Cada qual vai mais que um ente! E eu, sorrio indiferente Sem sorrir para ninguém Eu vivo nesta amargura! Tamanha doa te criatura Sem ter migalha de amor! Teu amigo vive tão triste Adora aquilo que existe Como perfume da flor! Não te importo que se faça! Tu deixas que eu me desfaça Sempre ocultando está dor! Está mágoa carcereira Que fez de prisioneira Minha alma, todo amor!