Cantam na mata cigarras Anunciando o verão Como clarins e fanfarras Na sua eterna canção O vento poeta boêmio As rosas do seu amor E ganha sempre por premio O doce beijo da flor Rosas rubras os seus lábios São em um beijo-flor Ainda em botão E poeta, como vento Fiz em pensamento Tornarem-se botão em flor Tudo passa como vento E morreu meu sonho de amor