As telhas já estão pesando Sobre esta casa cansada Em silêncio ela espera A hora de ser julgada Avenidas se debruçam Sobre a casa condenada A cidade é muito grande Uma casa não é nada Uma casa é só o rosto De um sorriso de criança De uma noite de agonia De um dia de esperança De um vazio de ternura Que nem chega a ser lembrança