O samba puxa o outro em cadeia Como uma corrente que não pode arrebentar A história que nos deixam os sambistas Não pode morrer, não pode cessar A fonte que desagua no oceano Não pode ter fim, precisa renovar A safra que vem carece de rega Nunca vi semente sem água germinar Não deixe o samba morrer, na favela ou no asfalto O samba de partido alto, de roda ou samba-canção Se me ver chorar, não pense em desalinho É só mais um samba tocado nas cordas de um cavaquinho Não deixe o samba perder todo seu potencial O samba de candeia, aniceto e mestre marçal Tantinho sempre dizia, foi mangueira quem chegou Não podemos esquecer Paulo da portela, nosso professor