Chegou Num navio negreiro Do solo africano Para o conga brasileiro Chegou Num navio negreiro Do solo africano Para o conga brasileiro O ritmo que é festa, mas também é tradição Que envolve e contagia essa nação Um povo nobre que também é ancestral Vem da umbanda, do tambor, maxixe, candomblé Da capoeira, polca e axé Essa mistura que é herança nacional Vem da rua Da farofa de dendê, na encruzilhada De sereno, de aurora, madrugada Faz a flor desabrochar em carnaval A palavra que na boca do griot Faz a ponte entre o passado e o presente Sai da boca feito banho de abô Faz o que andou para traz, tornar pra frente E na frente esse desejo de viver E na frente então está meu orixá Permanente essa vontade de entender Permanente essa vontade de sambar, chegou