Depois de tudo Nós e o deserto Ao invés de você A porta, então, se abre De tão perto Você me reparte Eu no aperto E você só porto Aparto o grito abafado Deságuo, enfim, no tempo aflito A desencarnar pelo mar morto No mar de dentro Só corais sem cor Um transformar Só no interior Eterna busca de algo maior Mas um desfecho Que eu já sei de cor Já somos, ambos, outro alguém Um ser, um nó sem mal nem bem Você, ninguém, um nada mais além