Son tantas veces que me digo que no Me duermo esperando a que no hayan respuestas Escucho a mi propia voz desde mi interior No puedo ni respirar He superado toda inseguridad Me cuesta el creer que ahora no tenga fuerzas He soportado, he visto tanto, y sigo acá Luchando por respirar Y tengo miedo de pensar en lo que venga después Tengo miedo de esperar algo que nunca veré Tengo miedo por lo que creo ser Me tiro al agua y me hundo en mi inseguridad Y me asusta porque nunca me ha gustado perder Y si es que pierdo tengo miedo de lo que no tendré Y si lo tengo no sé cómo lo habré de cuidar Y no puedo ni respirar De muchas grietas que no puedo ocultar Si acepto cada miedo, acepto cada flaqueza Soy yo quien debe entender a mi propia voz Que me pide ya respirar Me siento débil, no me puedo anclar Lo intento pero debo no deber intentarlo Estoy cansado de mi meta obstaculizar Ya es hora de respirar De abrir los ojos para ver que todo ya quedó atrás Que he superado mi orgullo y mi inseguridad De aceptarlo todo de una vez Que puedo dar un paso en falso para continuar Y todo fluye en un lienzo lleno donde mirar Tantos demonios que mi mente ha querido callar Pues si me acepto no sé cómo me habré de cuidar Y no puedo ni respirar De mi mente debo ya salir No sé cómo me las podré arreglar sin ti Se acabó, es el fin Del miedo a temer Y me asusta por que nunca me ha gustado perder Y si es que pierdo tengo miedo de lo que no tendré Y si lo tengo no sé cómo lo habré de cuidar Pero al fin puedo respirar São tantas vezes que digo não a mim mesmo Adormeço sem esperar por respostas Eu ouço minha própria voz de dentro Não consigo nem respirar Eu superei toda a insegurança Me resta acreditar que agora não tenho forças Eu tenho suportado, eu tenho visto tanto e ainda estou aqui Lutando para respirar E tenho medo de pensar no que vem a seguir Tenho medo de esperar por algo que nunca vou ver Estou com medo do que acredito ser Eu pulo na água e afundo na minha insegurança E isso me assusta porque eu nunca gostei de perder E se eu perco, tenho medo do que não posso ter E se eu tenho, eu não sei como disso cuidar E não consigo nem respirar De muitas rachaduras que eu não consigo esconder Se aceito cada medo, aceito cada fraqueza Sou eu quem devo entender minha própria voz Que me pede para respirar Me sinto fraco, não consigo ancorar Eu tento, mas não devo tentar Estou cansado do meu objetivo de dificultar É hora de respirar Para abrir seus olhos para ver que tudo está atrás de você Que eu superei meu orgulho e minha insegurança Para aceitar tudo de uma vez Que eu posso dar um passo em falso para continuar E tudo flui em uma tela cheia onde procurar Tantos demônios que minha mente quis manter em silêncio Bem, se eu aceitar, eu não sei como vou cuidar de mim mesmo E eu não consigo nem respirar De minha mente eu devo sair Eu não sei como posso gerenciá-los sem você Acabou, é o fim Do medo a temer E isso me assusta porque eu nunca gostei de perder E se eu perco, tenho medo do que não posso ter E se eu tenho, não sei como posso disso cuidar Mas finalmente posso respirar