Andando pela cidade Me deparo com um mundo estranho Maldades absurdas De um covarde grito sem tamanho Em pouco espaço o tempo me traz A normalidade dos normais Em pouco, pouco tempo me traz A estranheza dos iguais Essa cidade não acaba mais? É tão estranho, todos tão iguais Não preciso muito pra ver Que tudo que você me ditou Foi pra não deixar perceber Que isso foi tudo que restou Como um grande quebra- cabeça Onde nada se encaixa mais Fingindo sermos outros Enquanto o mundo engole a nossa paz