Forria

Desenredo

Forria


Meu canto é um tanto torto
Um exagero
Eu vivo e morro em fevereiro
Eu vivo e morro em fevereiro

Meu prant’ é feito estorvo
Desapego
O meu engano é gostar do erro
É risco do gosto querer inteiro

Ofício do corpo ser desenredo

Manhã cedinho, fugir
Nadar, morrer doce no mar
Num vejo mal em sumir
Amargo é viver sem ar

E as ondas comigo mexem
E eu não sei mais voltar
Num tem porque sentir medo, menino
É só meu jeito de amar

Meu canto é um tanto torto
Um exagero
Eu vivo e morro em fevereiro
Eu vivo e morro em fevereiro

Meu prant’ é feito estorvo
Desapego
O meu engano é gostar do erro
É risco do gosto querer inteiro

Ofício do corpo ser desenredo

Manhã cedinho, fugir
Nadar, morrer doce no mar
Num vejo mal em sumir
Amargo é viver sem ar

E as ondas comigo mexem
E eu não sei mais voltar
Num tem que vir junto comigo, menino
Nem tudo precisa rimar

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