Como corda seca na minha garganta, toda noite encanta; insônia de solidão. Se pudesse ouvir o zumbido da pedra que quebrou a janela; foi obra de assombração. Gritando pra ninguém ouvir. A corda seca sufoca, minha cabeça não pensa. Me sento cansado na sarjeta suja; a noite é mais fria embaixo do meu paletó. Sapatos velhos, esburacados; agora o que tenho é só. Não volto para casa antes do sol nascer. Amanheceu no mar de pedra, Agora eu já posso voltar.