No espaço Vejo estardalhaço Pedaço de vários malucos que perderam seu compasso Já se esqueceram que se envolveram no obscuro circo de horror Que mais importante pra eles é... (Mete o terror) Vivendo com uma corda no pescoço Sofrendo risco e mais risco esperando sua hora chegar (Haha) Veja só, violência nas ruas escuras sim Pau, pedra, facão, 'pipoco de oitão' Mais um corpo no chão Mais uma morte sem explicação De jovens que se matam apenas pelo simples prazer de se matar Não dá, não dá, não dá! Olha só é perda e mais perda Há muito tempo que eu queria desabafar Explodir no ar, botar pra fora Tudo aquilo que penso e sinto e te pergunto: "- Porque tanto irmãos morrendo? - Que briga é essa que não tem paradeiro? - Que briga é essa que só se acaba no bueiro?" Eu grito: - Não a violência! É hora de parar Não estrague com a sua vida Pois ela passa, passa, passa e você não percebe E se esquece se tornando a Vila Loka Sem saber pra onde vai sem rumo, sem direção Olha você agora, Olha a sua história Me diz qual é a sua reflexão Eu fico louco no meio desse sufoco No meio dessa revolta, olho em volta E percebo que essa amizade é a melhor coisa de se preservar Pois a muita gente querendo nossa queda, nossa miséria Nosso caminho é de pedra Mais vamos quebrar essa maldição agora Mudando a história, mostrando que maluco também tem peito Pode andar direito e conseguir aquilo que quer Continuar de pé e seguir em frente com a sua fé Esse recado vai para você R-P-E-V-K-L-O-P-S-O-P-P Só peço paz É que eu não quero mais Ver mãe chorando por pena Pois como disse Ghogi em sua expiração "Mano, aposente o cano" "Mano, aposente o cano"