Pobre daquele que escreve cartas ragadas Achando que ganhará o já perdido Enquanto o céu vai caíndo bem pesado Em um dia que nada vai levanta-lo, oh não! O relogio vai girando E a noite vai passando E ninguem está durmindo E o bêbado vai cantando Compensado aquele que acorda cedo Vendo o Sol nascer quadrado Sabendo do que tem medo Fazendo da fala cadiado Já parado consegue fugir Vivendo um Personagem ré-dobrado Sabendo que logo vai cair De curta fala e de um rosto não pintado O relogio vai girando E a noite vai passando E ninguem está durmindo E o bêbado vai cantando Disposto será aquele a comprender De todo esse fato Desse homem que já divido Com seus pensamentos ré-truncados Que ninguem costuma subtrair De andar meio desligado.