Teoria cabulosa, nebulosa criação Mente tenebrosa, visando inspiração Insanidades pra compor, satyagraha ou suntzu Mente fertil, isso não é pra qualquer um Dom quixote e seus inimigos vão Ser sempre ilusão, a lá don cervantes Rap produtivo, caminhando em terreno hostil Tretas e bandalhas, comissivo brasil Dia de treinamento, contra o tempo Contra o vento, passatempo ou raridade Se não tem dim, tu se depara com rivalidade Bem vindo a falsa realidade, você quer verdade? Então se toca, se sufoca, bate a meta, se perdeu Pra mistério não tem cota, madeira ou ferragem Taca fogo, faz sumir, mas esquece a maquiagem Me deixa e leva a vida, no claro ou no breu Seus cerebros derrentem, egos se divertem Gostos de dividem, nunca passa a tempestade Zé colmeia trapalhão, carrega teu fardo Azedaram teu espaço tem sete pra todo lado Na fauna ou na flora, no base ou na tora O que vigora, escora da escoria, implora Praticando a teoria, afetado no ultra som, Quer ter don toma o tal do pérignon, É na cabulosa teoria Aonde loucos e loucas pessoas malucas vivem todo dia É na cabulosa teoria Aonde caveiras nas cavernas dançam reagee com a familia É na cabulosa teoria Aonde o mundo sabe que o mundo morre em perfeita sintonia É na cabulosa teoria Onde nada se explica mas tudo se sabe nessa poesia Valão aonde nada peixe Guerra aonde rola paz Blibiotecas tocando jazz Sacis com uma perna a mais Florestas respeitadas O sol brilhando mais forte A lua parece um queijo Na roça tocando rock O rap levado a sério Mantendo aquele mistério De quem da cultura morre Ou quem vai pro cemitério No fim ritimia profunda Um criolo e sua penumbra Corrida em cima da cachumba Minha mente em perfeita umbra É a cabulosa teoria De loucas pessoas malucas Que acreditam na paz Em momentos de grande disputa Vidas verdes falando comigo Enquanto sigo mergulhado No sono em completa harmonia Vendo ilusões no asfalto O calor continua frio Eo frio se mantém morno Enquanto o simples apodrece Como um rango estragando no forno Roupas são as mesmas que eu uso Não ligo pra moda atual Tenho um colete chamado rap E um canhão de ataque verbal Ninguém é o tal Se liga na parada existe evolução Se você acha que o que ruim te deixa forte É a penas uma ilusão Um holograma No seu fim de semana Te diz pra comer e ver tv Enquanto existem lindas Cachoeiras e choupanas pra você Se perdem no shopping com a grana Em um universo sem fim pro mal Eu sei cada um tem seu vicio Eo meu vicio é de amar o natural E se a natureza te oferece beleza E não fumaças espessas Completo meu trajeto ao monte E clareio a minha cabeça. Abra kadabrah, kamehameha, munrá ou alá Boto cor de rosa virou pantera, e a sereia é iemanjá Onde zumbis de branco saem dos seus lares Descalço com pés em pares Vagando para lugares Desmatando equitares Sujando nossos mares Enquanto lerdão no pc se preocupa com illuminati Fico na rede ouvindo forfun suave na nave tomando mate No facebook babaca assinando perfil pra ver o rabão da paty Mato rei momos dou cheque-mate Dispenso sua vodka com sprite Batmovel não tenho, batcaverna é meu quarto Já fazia barulhada, ritmada, mixagens na hora do parto Num quis ficar na incubadora, fazia o respirador de mic Larguei meu mic tava forte, sai da maternidade Empinando de bike Caminhei na serpente da vida, a frente do céu Em cima do inferno Rumo a terra de som pesado, alta gravidade do senhor kaiôh Samples, loops e batidas, monkey bubbles em pleno inverno O dom que poucos tem, com a licenciatura De um mestre ou professor