A vida consome do cerne do angico no galpão E a cuia de mão em mão cirandeia a noite inteira, E a velha estrela boieira iluminando o rincão Refletindo no mourão as chilenas cantadeiras E as guitarras galponeiras contam causos esquecidos De certo tinha morrido a pureza deste chão (bis) [ai milonga, milonguita lá da serra, Traz recuerdos e saudades quando cruzo a cancela] (bis) O galpão é uma querência guardando causos antigos De um tempo ?veio? perdido nos lampejos da esperança Deixando como herança na curvatura da história Nosso passado de glória aos olhos de uma criança Laço velho enrudilhado foi feito do seu martins Guasqueiro destes confins, trançador de sentimentos (bis)