A deusa pantaneira não se deixa observar Ela se aproxima como um raio ao luar O rosto selvagem disfarçando o seu olhar São facas de dois gumes, você tem que desviar O como uma fera está pronta pra atacar Deus é que me livre desse bicho marruá E vive na tapera, tem seu jeito de pensar Quando vira onça não tem como escapar Ah, Juma Marruá Eu conto a sua história pra você se libertar Ah, Juma Marruá Eu conto a sua história pra você se me libertar Tem cheiro de desejo e beleza de cegar Tem mistério na alma e feitiço no olhar Em noite estrelada quando sai pra caçar Ela está no cio, mas tem medo de amar Parece até folclore, uma história popular Mas digo que é verdade e não tem como negar