Hoje bem cedo tomando meu chimarrão Fazer uns versos pra você tive vontade Larguei a cuia e peguei meu violão E me bateu no peito foi uma grande saudade Me lembrei das grande noitadas regionalista Do para Pedro, cervejada e cantoria A onde tinha um desfile de artistas Que só findava quando clareava o dia E foi assim o começo, meu amigo Que foi crescendo a nossa grande amizade E é por isso que pra todo mundo eu digo Que você é um amigo de verdade Para fazer as proezas que tu fazia Só poderia ser cria de soledade Anoitecia e a gente se encontrava Lá no bernardo sempre era o começo Eu e você era os primeiros que chegava Você mandava sem saber o preço Depois dali pro para Pedro a gente ía E os violeiros já tavam quase de porre E la num canto do barzinho tu dizia Pode beber que o soledade te socorre Mas hoje em dia já tá tudo diferente Aquele tempo não vai voltar nunca mais Fica a lembrança dentro do peito da gente De tudo aquilo que foi ficando pra trás A nossa vida é assim mesmo passageira E foi por isso que esses versos eu escrevi E entre tanto que ajudaste na carreira Somente eu não deixei de cantar pra ti