Teixeirinha aonde você estiver Receba esta pequena homenagem Do teu eterno fã flávio mattes. Em uma vila muito pobre eu nasci Com sacrificio foi alí que eu me criei Nos botequinhos com um violão de lata Eu só cantava as canções de nosso rei Ninguém chamava o meu nome verdadeiro Porém me deram um apelido muito nobre E foi assim que na vila dona teodora Surgiu então o teixeirinha dos pobres Aonde tinha aniversário ou casamento Lá eu estava alegrando todo mundo Com o "não e não" e "a briga no batizado" com o "chote soledade" e o "gaucho de passo fundo" E a primeira vez que cantei pra plateia Foi num cirquinho pobrezinho igual a eu Cantei chorando o recado para o céu Que o teixeirinha fez pra mamãe que morreu. Entre nós dois havia algo parecido A história dele era quase igual a minha Por que no mundo também estava sozinho Tinha perdido meu papai e mamãezinha Menino órfão força do nome de mãe Milhões de vezes eu cantei me lembro bem E toda vez que eu catava a sua história Tava cantando a minha história também. Passouse os anos hoje também sou artista Mas dos seus versos ainda não me esqueci Eu sinto orgulho em dizer que ainda sou O mesmo fã que era quando guri. Infelismente você partiu foi embora E só nos resta ouvir suas gravações Por isso então que em todo palco que eu canto nunca deixei de cantar suas canções. Você teixeira foi a minha inspiração Eu adorava imitar a tua voz Mas a mauvada da morte não marca hora Foi se chegando e tirou você de nós Por certo estás com nossa senhora de fátima Te protegendo com seu manto e com seu véu E com certeza você deve estar agora Muito feliz com a tua rosa no céu Milhões de fãs você deixou pelo mundo Igual a eu que de ti sente saudade Porque você foi um rei aqui na terra E quem foi rei sempre será magestade E foi por isso que esses versos eu escrevi Pois tua voz só nos discos eu escuto E entre os fãs que deixasse ao partir Eu sou mais um que tem o coração De luto.