Pano, que me cobre Tecido em linha nobre Fita que me enlaça Que me torna alfinete Casa pobre em palacete Em sua fazenda Me faça bainha À mão e à renda A agulha e linha Que me abraça Me enfeita E me envolve Me consome Samba é seu nome Me faça só sua Me empresta o linho Me dá o seu brilho Ilumina o ninho Que seu nome seja calor Para aquecer o meu interior Vou contigo aonde você for Pele que reveste o nosso amor E me abraça Me enfeita E me envolve Me consome Samba é seu nome