Menino Moleque latino Tonteia, vagueia sem tino Se defende com destino E perdido menino Moleque Barriga d’água Bucho quebrado perdiz Bicho do mato sem trégua Revendo mais o que infeliz Peregrino cai no mundo Cai nas garras do sem fim Depenado o sonho em fim Desentoado o coração Sangue travado nas veias Em trave travor na língua Perdido aos gritos e berros Morrendo a míngua Vencido nos tiroteios Perde as rédeas, perde os freios Perde a estribeira Vira estilhaço cangaço Bagaço de fim de feira