Depois de navegar na internet Eu vou nadar Pintar o sete No açude da ribeira Gosto de uma chuva de confete De andar de patinete Passear no meio da feira Gosto mas não curto todo dia A virtual fantasia Que sai do computador Pois respiro o ar da poesia E o perfume de Maria é o que alivia a minha dor Vejo que o mundo se desdobra E o tempo que me sobra Eu tiro para sonhar Sonhar e valorizar a vida E a flor da margarida Desabrocha em meu cantar Meu bem-querer Mande uma carta cheirando a batom Com aquele cheiro que sai do bombom Prá quando eu ler Voltar a ser pivete Caneta Bic e Leite de Rosas Sua letra caprichosa E uma pétala de flor Não tem no computador De lá da internet