Filosofia Urbana

Mathyavelly

Filosofia Urbana


Mathyavelly

Autoria: (Jairo Martins) paulysta2p

Sobrevivente do inferno só mais um guerreiro.
Criado na favela sem estudo sem emprego.
Entre barracos de madeira lixo e esgoto.
A cena é triste é suicida a morte é o socorro.
Tem mano que se esconde, no álcool nas drogas.
Ser comerciantes, traficante ou viciado é foda.
As drogas entram na sua casa sem pedir licença.
Seus pais não desconfia confiam na sua inocência.
E você vai entre um cigarro e outro de maconha.
Uma vida de pesadelos, sofrimentos pra quem sonha.
Viver de latinha, ferro velho ou então de papelão.
Minha dignidade vale mais que seu oitão.
Ser considerado na favela por ser trabalhador.
Só Deus sabe das minhas feridas da minha dor.
Tentar se controlar na hora do agora vamos ver.
A pobreza não é loteria eu já disse pra você.
Eu chamo de abandono, chamo de miséria pode crê.
Mais cadê sua solidariedade, um motivo pra viver.
Sou narrador de mais uma historia sem valor.
Onde a policia humilha nosso povo, ai demoro.
Os porcos por aqui vão se misturando, vigiando.
Ai fulano no meio por meio é policia e malandro.
Quem é quem nessa porra por aqui ninguém sabe.
Mata nossa gente impõe o medo na sociedade.
A policia é racista, bandida preconceituosa.
Ela vem aqui e impõe sua porção no trafico de drogas.
Quem ta de fora me condena me critica.
Mais uma vês me apresento vulgo paulysta.
De olho aberto, esperto, atento e bem ligeiro.
Pra policia, milícia ladrão e o boy no cativeiro.
Tortura o moleque, espanca corta a orelha.
A pressão não acaba boy, cadê meu dinheiro.
Sigilo absoluto, a mãe já prepara o velório.
Talves ele volte em coma, ou então venha a óbito.

Maquiavelicamente falando.........