Aí, pega a visão Já reparou que a gente vive uma pesadelo? Geral individualista, e a lei? Que vive passando pano pra Jack, pra corrupto Periférico votando em genocida, humanidade criando vícios e vírus Mas, continuamos resistindo através do elixir mais potente Mais preciso, o Rap Nacional Por aqui, Vovô Braiam, Dener Miranda e DJ Man Família Filosofia de Rua! Era 2020, eu tava como? Cheio de esperança O Rei chegava trazendo perseverança 2019 já tinha passado o facão E eu no mundão, nu mó depressão A China gritou e ninguém ouviu Era janeiro, onde o foco do Brasil é micareta e Samba Enredo Cê sabe, nada funciona até o carnaval passar E quem diria que a Águia de Ouro iria ganhar Ganhou, Passou, chegou uma ducha de corona Matando geral, how mundão virou uma zona Saiu varrendo Itália, Espanha e Portugal New York L.A. usa passou mal A imprensa era tirada e ninguém dava atenção Milhões ignorava informações Quando gigantes perdem credibilidade O mundo fica sem saber a verdade Dener Miranda Ontem tive um pesadelo que não soube evitar Gente mascarada por todo lugar E nem o meu filho eu pude abraçar Ontem tive um pesadelo que não soube evitar Gente mascarada por todo lugar E nem o meu filho eu pude abraçar Segunda - Feira, 7 da manhã, atrás do córrego Onde a rapa desce pra trampá Eu via vários manos se reunir, ali de bolin Fazendo a mente pro dia começar Aquele córrego dava acesso pra comunidade Por ali passavam trabalhadores e vagabundos E no puff-puff-pass cordial, fundamental, que era tão legal Morreu todo mundo E quando a mídia dizia: Fiquem em casa! Quanto mais noticiava, mais a quebrada saía E vagabundo tira onda e faz fila em adega Me diz se vai matar na pinga essa epidemia? Que já chegou chegando, desbravando Tirando vários de cena e matando E dominou todo senário tipo, mandando Me acorda desse pesadelo, eu tô chapando Ontem tive um pesadelo que não soube evitar Gente mascarada por todo lugar E nem o meu filho eu pude abraçar Ontem tive um pesadelo que não soube evitar Gente mascarada por todo lugar E nem o meu filho eu pude abraçar