Eu que encontrava tanta coisa pelo chão Catava e não guardava no meu pobre coração, Eu que esperava quando a gente crescesse, Haveria alegria, na sina venho padecer. E não é tão fácil assim Um sertão alegre pra mim, Navego e pesco por ti: Quem? Quem? Quem vem? Quem? Quem? Quem vai? Eu que esperava ficar desperto até mais tarde, Logo não dormia, e o tempo se foi sem alarde. Eu que dirigia o meu carro de brinquedo, Batia e não o quebrava, no meu tino carpinteiro. Insisto num certo avesso E mesmo que seja ingênuo. Dormiu a tua no "paiero"? Quem? Quem? Quem vem? Quem? Quem? Quem vai? Eu que namorava uma foto na parede Bebia muita água, mas sempre me voltava a sede, Eu que não jogava, cultivava rebeldia Lutava pela pátria que nem ao menos existia. Mas eu fui alegre por ti, E não é tão fácil assim Ser tão fiel por um sim. Quem? Quem? Quem vem? Quem? Quem? Quem vai? Quem? Quem? Quem vem? Quem? Quem? Quem vai?