A angustia me desfaz A ânsia me corrói E eu, preso aqui sem saber Fodo com minha mão Ando na direção Do nada aonde estou Um pequeno buraco Com tudo e com nada Eu não estou preso aqui Não, não, não, não Não, não, não, não Liberdade sem rumo Não, não, não, não Não, não, não, não Do tédio que desfruto Criei meu próprio tempo Que parece estar parado Mas passou rápido demais E o dia chega ao fim E eu não fiz nada de novo O sofá tem mais vida que seu encosto Não, não, não, não Não, não, não, não Liberdade sem rumo Não, não, não, não Não, não, não, não Do tédio que desfruto