Eu quero é mato Eu quero é sentar no chão Andar descalço, e ver que não existe razão Pra ser pra baixo E o desencaixo social Que nos faz crer que ter é mais que ser Ta tudo anormal Eu quero o mundo No fundo eu já cansei de prédio Andar de carro E ver que contribui com o tédio Todas essas vias que engarrafam nossas vidas e os viadutos Tanto ruído que apesar de ouvir os gritos eu mal escuto Eu quero o tudo Sentir o som de cada coração E ver que nem a chuva em nenhum dia cai sem explicação E perceber que o mal que causa tudo se baseia no nada É como tentar chegar em algum lugar sem ter estrada E as crianças Hoje já sofrem com essa ideia tosca Os pais ensinam a falar com 3 depois calar a boca E a opção de ir pra escola ou apanhar, chorar as dores Forma os bons médicos que matam pessoas nos corredores A iempatia Tirou a nossa humanidade Tudo que temos ou queremos encontramos na cidade A emoção ou falta dela nos deixou quietos A paz de sempre hoje se esconde entre paredes de concreto A ignorância Que no ovo desse mal eclode nos faz pensar que com a gente não mas com o outro pode e essa burrice vem nos deixando só mais loucos Nos esquecemos Que somos Os outros Pros outros