Sempre tive algo de bom Sempre houve um algo mal, pois sim Algo bom para o bem ou para o mal Pode o mal fazer o bem ou o mal em mim? Sempre ouço o coração a martelar Na cabeça, pois a vida pulsa em mim Pode a vida me manter até rachar Ou irei sobreviver, vaso ruim? Sinto o tempo na areia a escorrer Para baixo como a me soterrar Pode o tempo com a areia me esconder De quem vem no fim do tempo me pegar?