Por teu amor cheirei o teu sovaco Por teu amor funguei no teu cangote Por teu amor não fiquei inibido Em pôr à prova meus cinco sentidos Por teu amor eu gastei muita ficha De telefone e passei muito trote Por teu amor ameacei de morte Todos os meus rivais petenciais Agora estou na rua da amargura Fumando guimba de cigarro usado Bebendo resto de cerveja quente Comendo o que na travessa é deixado E os versos que eu te dediquei, poeta Nos quais eu me entregava por inteiro Eu reescrevo com as minhas fezes Atrás da porta de qualquer banheiro