São sete da manhã É mais um dia comum Pessoas vão, pessoas vem, um caos Um mar de lama em São Paulo Uma favela na Catedral da Sé Sonhamos em ter uma sociedade melhor Que nos faça crer que não será pior Que todos sejam tratados como gente E como gente mostrar o que a gente sente Palavras não bastam o que falta é ação A fome alimenta a violência destes homens A boca fala o que transborda no coração Atitudes erradas desmentem a educação