Pelas mãos de minha maezinha Andei nos tempos de então Hoje como está velhinha É ela que anda pela minha Faço a minha obrigação Quaze que perdeu o tino Pobre mãe como mudou Que coisas há no destino Eu agora é que lhe ensino Tudo o que ela me ensinou Toda a radiosa alegria Na sua alma é defunta Ela que tudo sabia E que tudo me dizia Hoje tudo me pergunta Agora só peço a Deus Que neste mundo de escolhos Quando ela for para os Céus Seja eu quem feche os olhos Aquela que abriu os meus