Fernando Farinha

Eterna Amizade

Fernando Farinha


Pelas mãos de minha maezinha
Andei nos tempos de então
Hoje como está velhinha
É ela que anda pela minha
Faço a minha obrigação

Quaze que perdeu o tino
Pobre mãe como mudou
Que coisas há no destino
Eu agora é que lhe ensino
Tudo o que ela me ensinou

Toda a radiosa alegria
Na sua alma é defunta
Ela que tudo sabia
E que tudo me dizia
Hoje tudo me pergunta

Agora só peço a Deus
Que neste mundo de escolhos
Quando ela for para os  Céus
Seja eu quem feche os olhos
Aquela que abriu os meus